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A eletrônica inicia-se praticamente com o aparecimento do diodo de emissão termoiônica, estudado e desenvolvido por J.A.Fleming, em 1902. Esse componente também conhecido por "válvula de Fleming" é o marco inicial de toda a história da industria eletrônica.

 

  As primeira válvulas a vácuo eram grandes e pouco eficientes; evoluindo para componentes menores, robustos e mais eficientes.

  Uma válvula a vácuo possui um catodo, que é o emissor de eletrons, uma placa ou anodo, que é o coletor de elétrons e outros eletrodos necessários para aplicações específicas de controle de corrente ou de tensão elétrica.

 

  No ano de 1907 Lee de Forest introduziu um novo eletrodo na válvula, entre placa e catodo. Esse novo eletrodo, formado por por um fio fino espiralado ou de uma tela cilíndrica, recebeu o nome de grade e a válvula assim constituída foi denominada triodo

 

  Os eletrodos são rigidamente montados e alojados em recipientes de vidro, cerâmica ou metal em cujo interior geralmente é rarefeito o ambiente até atingir o vácuo de alto grau.

  Esses eletrodos estão ligados internamenten por conexões na base do tubo. Originalmente as bases eram feitas de metal ou fenolite e eram coladas ao tubo. Os tipos modernos empregam base de vidro e são fundidas ao tubo formando uma unica peça.

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Em termos históricos, as válvulas termiônicas se desnvolveram a partir do tipo mais simples, o diodo, componente de dois eletrodos, para tipos mais complexos, contendo mais eletrodos como, por exemplo, o triodo de três eletrodos, o tetrodo de quatro eletrodos, etc.

  As válvulas termoiônicas são identificadas por sistemas normalizados, um americano e outro europeu.

  

  A momenclatura européia utiliza letras maiúsculas seguidas de algarismos, por exemplo, EZ81, ECC83, PY88, etc.

  A primeira letra indica a tensão ou corrente que caracteriza o filamento. A segunda letra e as seguintes indicam as seções que constituem a válvula. Os algarismos são números que indicam as séries dos modelos de fabricação.

  

  A momenclatura americana também utiliza letras e números agrupados, por exemplo: 5Y3, 6BQ5, 35W4, etc.

  A primeira parte do código da válvula é um número de vários algarismos que indicam o valor aproximado da tensão de filamento. Por exemplo, o filamento 6V6 necessita de 6,3V, a 5Y3 requer 5V e a 117N7 necessita de 117V no seu filamento. 

  A segunda parte do código é uma letra ou grupo de letras codificadas para identificar os tipos de válvulas e as respectivas funções.

  A terceira parte é um número que geralmente indica o número de elementos úteis conectados aos terminais da base.

  A quarta parte do código em uma ou várias letras que descrevem uma característica particular do tubo. Por exemplo, a 6V6 GT apresenta as mesmas características da 6V6 que possui invólucro de metal. A 6V6 GT possui invólucro de vidro (glass tube).

  O único método para se obter uma informação exata a respeito da válvula é consultando um bom manual de válvulas.

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